Saturday, December 25, 2010

WIKILEAKS / McCanns accuse ASSANGE of false documents

The good doctors did not like what WIKILEAKS had to say. I have asked the Guardian to do a seach on the Gaspar statements, you never know your luck ,or in the McCanns case misfortune. McCanns also forgetting British profiler Lee Rainbow who insisted Gerry McCann be investigated for homicide.

http://www.gerrymccannsblogs.co.uk/PJ/KATERINA-PAYNE-INCIDENT.htm

Gerry and Kate McCann sent a statement to the Portuguese media after Wikileaks published “news” last week about the investigation.  Below is the statement:
“The speculations that have been published about our daughter’s disappearance as referred to on WikiLeaks forces us to take the following position:
  1. WikiLeaks website has published a summary of an alleged telegram exchanged between USA and UK Ambassadors. This summary does not contain any new or relevant facts that will lead us to the discovery of what happened to our daughter.
  2. If the mentioned telegram does exist, its content only tells that the British Police developed in September 2007  (we believe that to be the date of the correspondence exchange) information regarding our responsibility in the disappearance of our daughter.
  3. We recall that on that date the team coordinated by Gonçalo Amaral was still investigating the case, having produced a report incriminating both of us.  That report was not supported by evidences that validated his allegations so due to the absence of any incriminating evidence about us, the case was filed after eight months of further investigation.
  4. Presumably, if any correspondence summarized by WikiLeaks does exist, it is based on the circumstances that arose in the investigation at that time since we do not know that there has been any further investigation besides the one that we all know about – and in the process there isn’t any information to the contrary.
  5. Once again, the ex-inspector Gonçalo Amaral has seized the opening given by the Portuguese media for his thesis, producing deeply hurtful insinuations and citing the investigations’ defects.  Defects in the investigation that he coordinated and which didn’t achieve any useful results for our daughter.
  6. These speculations are periodically brought to public opinion by that former employee of the PJ, accompanied by threats to reopen the case on his own initiative.
Comment: I think for the first time the McCanns have told the truth , it would indeed be a great threat to them if the case were to be re-opened.
  1. When he claims publicly that he knows what is still to be done on the investigation and if “what is still to be done” is the investigation of facts, documents, data or real and concrete information that lead to Madeleine’s whereabouts, discovery or even the reason for her disappearance, he has the obligation to present it for the procedure to reopen the investigation,  in which we are most interested.
  2. We are aware that Madeleine’s disappearance is an inexhaustible source of enrichment to Gonçalo Amaral by means of false accusations, deeply offensive and harmful to the investigation itself, so we appeal to journalists’ critical sense to sort out what is journalistic information and what is speculation, surgically oriented, to obtain easy profits.
15th December 2010
Kate e Gerry McCann”

Depois das “notícias” divulgadas pelo WikiLeaks, acerca da investigação, a semana passada, Gerry e Kate McCann enviaram uma declaração à imprensa, que reproduzimos de seguida:
“As especulações que têm vindo a ser publicadas sobre a referência à publicação da WikiLeaks relativa ao caso do desaparecimento da nossa filha Madeleine, obrigam-nos a tomar a seguinte posição:
  1. O site da WikiLeaks publicou um resumo de um suposto telegrama trocado entre os Embaixadores dos EUA e Reino Unido. Esse resumo não contém factos novos, com interesse para a descoberta do que aconteceu com a nossa filha.
  2. Caso o mencionado telegrama exista, diz-nos apenas o conteúdo do seu resumo que a Polícia Britânica desenvolveu, em Setembro de 2007 – que julgamos ser a data da troca daquela correspondência – informações sobre a nossa responsabilidade no desaparecimento da nossa filha.
  3. Recordamos que àquela data, a equipa coordenada por Gonçalo Amaral mantinha-se em funções na investigação do caso, tendo produzido um relatório incriminador para nós os dois, relatório esse que não resistiu à sua própria insustentabilidade e à inexistência no processo de quaisquer indícios que permitissem incriminar-nos, pelo que, após mais 8 meses de investigação, o caso foi arquivado.
  4. Presumimos assim que a existir a correspondência resumida pelo WikiLeaks ela se baseie nas circunstâncias que ocorriam na investigação naquele período, uma vez que desconhecemos pessoalmente e não existem no processo dados contrários, que tenha havido quaisquer investigações complementares àquelas que são conhecidas de todos.
  5. O ex-inspector Gonçalo Amaral, mais uma vez, tem vindo a aproveitar a abertura dada pela comunicação social portuguesa às suas teses, produzindo insinuações profundamente danosas em que aproveita para invocar defeitos da investigação que ele próprio coordenou e da qual não foram obtidos quaisquer resultados úteis para a nossa filha.
  6. Estas especulações são periodicamente trazidas à opinião pública por aquele ex-funcionário da PJ, acompanhadas por ameaças vazias de reabertura do processo por iniciativa própria.
  7. Uma vez que o referido senhor declara publicamente que sabe o que ficou por fazer naquela investigação e se «o que ficou por fazer» for a investigação de factos, documentos, dados ou informações reais e concretos que levem à descoberta do paradeiro de Madeleine ou mesmo das razões do seu desaparecimento, tem o referido senhor a obrigação de as apresentar no processo com vista à reabertura da investigação, de que nós somos os maiores interessados.
  8. Temos consciência de que o desaparecimento de Madeleine é para Gonçalo Amaral uma fonte inesgotável de enriquecimento por via de imputações falsas, profundamente ofensivas e prejudiciais à própria investigação, apelamos ao sentido crítico dos jornalistas para destrinçarem a informação jornalística daquilo que são especulações e meios duvidosos de lucro fácil.
15 de Dezembro de 2010
Kate e Gerry McCann”